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Como utilizar penas de caligrafia

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As canetas são ferramentas versáteis, que ao mesmo tempo podem representar elegância e sofisticação.

Shutterstock

Um exemplo disso são as canetas de penas de caligrafia, já tradicionais tanto para alunos de design e arte, quanto para estudantes recém-formados e colecionadores.

Se você está interessado em aprender mais sobre como utilizar as penas e materiais para caligrafia, acompanhe o post de hoje. 

As penas de caligrafia

As canetas bico de pena, também chamadas de caneta tinteiro, já que são uma variedade do modelo, entraram em cena graças à invenção do americano Lewis Edson, em meados de 1884.

Hoje, essas canetas já não são tão populares como no passado, afinal, com o passar dos anos, os novos recursos deram origem a modelos mais tecnológicos e simples, como a mundialmente conhecida caneta esferográfica.

De diversos modelos, as canetas bico de pena podem variar muito no preço, já que fatores como material do cabo, design da pena, funções, dentre outros, influenciam no valor final do artigo.

Disponível no mercado em diversas formas, as penas de caligrafia podem ser adquiridas com potes de tinta avulsos, como uma peça única, de maneira individual, o cabo e a ponta, para a substituição do bico quando necessário, já que esses componentes são extremamente sensíveis.

Utilizadas na “arte de escrever bem”, as canetas bico de pena oferecem exclusividade, delicadeza, personalidade e o toque único que muitas pessoas desejam, por isso, as penas de caligrafia são muito usadas em convites de casamentos e festas importantes.

Por que utilizar?

Apesar de ser considerada por muitos como um instrumento antigo e obsoleto, as penas de caligrafia possuem valores e vantagens como:

  • Ser ecologicamente sustentável, visto que sua produção é pensada para fazer a caneta “durar para sempre”, havendo a possibilidade de substituição apenas da pena, em casos de danificação;
  • Manter viva a tradição do artesanato, como no Japão e na Índia, exaltando culturas únicas e os métodos manuais de fabricação;
  • Fornecer uma escrita mais suave e sem atrito. Reduzindo a pressão exercida sobre o papel;
  • Oferecer uma variedade quase que infinita de cores e combinações possíveis, através da mistura dos tons de tinta.

Como usar

As penas de caligrafia precisam ser limpas após cada uso, por isso, existem maneiras corretas de utilizar essas canetas.

Por ser um produto extremamente frágil, principalmente a ponta, a pena de caligrafia se adapta aos traços do usuário, considerando flexão de mão, posição e força aplicada no papel.

Por isso, muitas pessoas experientes recomendam não emprestar a caneta pessoal para terceiros, sob a chance de modificar o aspeto original adquirido pela pena. 

Mas atenção para uma informação importante: ao adquirir a tinta para sua caneta, procure comprar tinta de caligrafia, que é feita especialmente para essa variedade de caneta tinteiro.

Demais modalidades de tinta podem afetar a qualidade do traço e ressecar na ponta da pena.

Outro fator que influencia no uso das penas de caligrafia é o tipo de folha utilizada. Para realizar esta escrita, é necessário dispor de um papel especializado e próprio para as pontas e a tinta destas canetas.

A maior dificuldade que os adeptos da arte da escrita enfrentam, é encontrar o papel adequado para canetas bico de pena. Afinal, quase a totalidade dos cadernos e papéis existentes hoje no mercado são produzidos para canetas esferográficas.

O papel ideal para a escrita com canetas de pena deve ser o mais liso possível, para evitar que a pena “trave” durante a escrita. Deve também possui pouca capacidade de absorção, para que a tinta não ultrapasse para o outro lado da página, seque na superfície do papel, e para que o traço não forme capilaridades pelas fibras da folha.

Como já comentamos, as canetas de pena precisam limpas após cada uso. Isso ocorre, pois a tinta que “sobra” na pena pode secar, diminuindo a vida útil da peça.

Para utilizar canetas de pena, basta comprar o pote de tinta adequado, e começar a escrita com traços leves e delicados. No início, a força aplicada na mão deve ser a mínima possível até ocorrer a adaptação com a pena.

Com algum tempo de prática, o usuário já adquire confiança para elaborar traços de diferentes espessuras, sem medo de rasgar o papel ou danificar a caneta.